14 de abril de 2012

Bioquímica: Aminoácidos

As proteínas são as macromoléculas mais abundantes nas células vivas e têm diferentes papéis biológicos por serem instrumentos moleculares através dos quais se expressa a informação genética. Toda a informação é constituída com o mesmo número de 20 aminoácidos, que são unidos covalentemente em seqüências características.
Este grupo de 20 aminoácidos são as unidades fundamentais das proteínas, e podem ser considerados como o alfabeto da estrutura protéica. Devido às seqüências serem diferentes em cada proteína, estas possuem propriedade e atividade muito diferente entre si. Mas apesar de seqüências diferentes, todos os aminoácidos possuem em comum um grupo carboxila e um grupo amina que são ligados a um mesmo carbono alfa, que por sua vez é ligado e um radical, que é a parte que se diferencia em todos os aminoácidos. Esse radical determina a identidade do aminoácido, pois é específico.
Para cada cadeia de 20 carbonos, há mais de 1 milhão de seqüências possíveis, a seqüência é a mensagem e é ela que vai determinar exatamente como a proteína se dobrará em uma conformação tridimensional para desempenhar, cada qual, sua função bioquímica única.
Toda molécula que tiver um carbono central ligado a quatro grupos diferentes, esse carbono é chamado de quiral ou assimétrico. Tal carbono ocorre em todos os aminoácidos exceto na glicina. A glicina não é quiral pelo fato de o carbono alfa possuir somente três grupos diferentes, porque o hidrogênio de repete.
Quando o carbono está ligado a quatro grupo diferentes, os quatro grupos podem dispor-se em dois diferentes arranjos: duas imagens como as nossas mãos. Tal acontecimento é chamado de estereoisômeros. As duas imagens são chamadas de levorrotatório e dextrorrotatório.
Sinteticamente o homem não produz aminoácidos levorrotatório puro. Para que isto fosse possível, foi necessário que se tirassem enzimas das células para que tais enzimas produzam.
As proteínas do nosso corpo são cordões, mas somos tridimensionais, porque o cordão se enrola em uma forma tridimensional (proteínas do tipo L) pra gerar moléculas específicas, cada uma sempre com a mesma forma. No nosso corpo há muitas proteínas, cada uma com sua função específica e forma tridimensional.

Grupos de Aminoácidos:
* Apolares ou Hidrofóbicos
* Polares
* Ácidos ou Carregados negativamente
* Básicos ou Carregados positivamente

Diferença entre aminoácidos: Entre os grupos R
*Tamanho
*Estrutura
*Solubilidade em água
*Carga elétrica

Classificação dos grupos R:
*Alifáticos; Não polares: Glicina, Alanina, Valina, Leucina, Isoleucina, Prolina
*Aromático: Fenilalanina, Tirosina, Triptofano
*Carregados Positivamente: Lisina. Arginina, Histidina
*Carregados Negativamente: Aspartato, Glutamato
*Não Carregados: Serina, Treonina, Cisteína, Metionina, Asparagina, Glutamina

Há aminoácidos especiais que são derivados de modificações de algum dos 20 aminoácidos, para melhor desempenho de uma função, são chamados de especiais porque são encontrados em locais específicos. Não sabe-se ao certo quantos existem, mas os mais conhecido são:
* 4 – Hidroxiprolina derivado da Prolina e Encontrado no Colágeno (tecido conjuntivo)
* 5 – Hidroxilisina derivado da Lisina e Encontrado no Colágeno (tecido conjuntivo)
* N – Metil – Lisina derivado da Lisina e Encontrado na Miosina (proteína contrátil músc)
* Y – Carboxiglutamato derivado do Ácido Glutâmico e Encontrado na Protombina
* Desmosina derivado da Lisina e Encontrado na Elastina (tecido conjuntivo)
* Selenocisteína derivado da Serina e Encontrado na Glutamina Peroxidades

Fonte: http://aumentandoconhecimentos.blogspot.com.br/2008/04/bioqumica-aminocidos.html

As proteínas são macromoléculas formadas por uma sucessão de moléculas menores conhecidas como aminoácidos. A maioria dos seres vivos, incluindo o homem, utiliza somente cerca de vinte tipos diferentes de aminoácidos, para a construção de suas proteínas. Com eles, cada ser vivo é capaz de produzir centenas de proteínas diferentes e de tamanho variável.

Imagine um brinquedo formado por peças de plástico, encaixáveis umas nas outras, sendo as cores em número de vinte, diferentes entre si. Havendo muitas peças de cada cor, como você procederia para montar várias seqüências de peças de maneira que cada seqüência fosse diferente da anterior? Provavelmente , você repetiria as cores, alternaria muitas delas, enfim, certamente inúmeras seriam as seqüências e todas diferentes entre si. O mesmo raciocínio é valido para a formação das diferentes proteínas de um ser vivo, a partir de um conjunto de vinte aminoácidos.

Cada aminoácido é diferente de outro. No entanto, todos possuem alguns componentes comuns. Todo aminoácido possui um átomo de carbono, ao qual estão ligados uma carboxila, uma amina e um hidrogênio. A quarta ligação é a porção variável, representada por R, e pode ser ocupada por um hidrogênio, ou por um metil ou por outro radical.
Cada vagão está engatado ao seguinte, em uma proteína cada aminoácido está ligado a outro por uma ligação peptídica. Por meio dessa ligação, o grupo amina de um aminoácido une-se ao grupo carboxila do outro, havendo a liberação de uma molécula de água. Os dois aminoácidos unidos formam um dipeptídio.

A ligação de um terceiro aminoácido ao dipeptídeo origina um tripeptídeo que então, contém duas ligações peptídicas. Se um quarto aminoácido se ligar aos três anteriores, teremos um tetrapeptídeo, com três ligações peptídicas. Com o aumento do número de aminoácidos na cadeia, forma-se um polipetídio, denominação utilizada até o número de 70 aminoácidos. A partir desse número considera-se que o composto formado é uma proteína.

Todos os seres vivos produzem proteínas. No entanto, nem todos produzem os vinte tipos de aminoácidos necessários para a construção das proteínas. O homem, por exemplo, é capaz de sintetizar no fígado apenas onze dos vinte tipos de aminoácidos. Esses onze aminoácidos são considerados naturais para a nossa espécie. São eles:alanina, asparagina,cisteína, glicina, glutamina, histidina, prolina, tiroxina, ácido aspártico, ácido glutâmico.

Os outros nove tipos, os que não sintetizamos, são os essenciais e devem ser obtidos de quem os produz (plantas ou animais). São eles: arginina, fenilalanina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, serina, treonina, triptofano e valina.

É preciso lembrar que um determinado aminoácido pode ser essencial para uma espécie e ser natural para outra.

Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/quimica_vida/quimica7.php

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